O NOVO ERP RESOLVE TUDO

Depois de mais de 28 anos vivendo e convivendo com a tecnologia, em todos os aspectos, percebo como a sociedade brasileira, talvez mundial, mas esta experiência eu não tenho, ainda está muito distante do que ela, a tecnologia, realmente representa para a indústria, de como pode ou não lhes ser útil.

Sou gestor de empresa de tecnologia a pelo menos 26 anos, devo ter lidado diretamente com mais de 500 diferentes indústrias nesta trajetória, devo ter tido algum relacionamento com mais de 1000 empresas ao todo e certamente trago comigo muitas e interessantes experiências. Ok, este texto não tem intenção de ser uma peça biográfica, quero mesmo é tratar sobre um tema relevante que é a tecnologia da informação participando na indústria através, especialmente, de softwares de apoio a este segmento (ERP, CRM, APS, M.E.S., etc.).

Vamos lá então, vamos abordar primeiro o que ouvimos e percebemos em muitos encontros, sejam eles comerciais ou até mesmo com clientes que usam/usaram nosso software e falar também de outros fabricantes (de softwares). Bom, para facilitar, trataremos nosso personagem principal de software de gestão empresarial, desconsiderando a “sopa de letrinhas” que muitos têm associado aos softwares para confundir o entendimento de muitos.

O QUE AS EMPRESAS QUEREM DE UM ERP

CENÁRIO 1 – O MUNDO DE OZ

Encontramos diversas situações bem peculiares, lembro-me de um momento (entre muitos outros parecidos) onde um profissional responsável pela gestão da fábrica, quando eu demostrava nosso software e forma de trabalho a ele e outros membros e direção da empresa e este me interrompeu e disse: “Teu programa tem que ter uma tela onde o comercial possa colocar o pedido e o sistema DECIDE para quando vai ser possível entregar?”. Seguindo minha lógica de vendas continuei a explanação solicitando que juntos déssemos uma volta na fábrica para que eu pudesse falar mais e melhor sobre esta “tela milagrosa”.

A direção da empresa estava diante de dificuldades com o mercado por deficiências de entregas e falta de dinheiro, custo alto, entre outros, cenário comum encontrarmos todos os dias. Pois bem, juntos, num curto “passeio” pela fábrica percebemos que existia um incomensurável nível de “coisas” fora do lugar, material deixado de forma desordenada em bancadas de distribuição de serviços, máquinas explicitamente fora do lugar que efetivamente deveriam estar, não possuíam um elemento responsável pelo PCP, o comercial “puxava, cada um para seu assado,” seus pedidos direto na produção. A emissão de notas fiscais nos fundos da fábrica e as expedições no portão, do outro lado da planta. Mais, a saída para terceiros (beneficiamentos) num outro portão, tão distante da emissão de notas quanto o primeiro. Poderíamos elencar aqui muitos outros detalhes percebidos em uma volta de apenas 10 minutos na fábrica mas, mais adiante, falaremos sobre nossa visão de fabricantes de software de gestão.

CENÁRIO 2 – OS LADOS DA FORÇA

Em outra empresa havia uma certa e aparente ordem, certificação ISO na parede, pessoal aparentemente qualificado, isto aos olhos do gestor (só dele), pois reiteradamente éramos acionados para treinar sobre determinada tela ou sobre o uso do sistema para o pessoal da gestão da produção e correlatos. Algumas empresas não possuem memória, pois treinamos e treinamos o uso das “telas do sistema”, mas e aí, as coisas não se resolviam, persistiam os problemas de atraso de pedidos, de falta de materiais na fábrica, e as coisas não melhoravam, “não resolvera terem um ERP, o novo sistema não era bom, não resolveu os problemas existentes e o pessoal não sabia dar treinamento de uso da ferramenta que ela mesma criara”. Mas sempre que falávamos de conceitos, engenharia, lógica de programação, MRP, roteirização, tempos e movimentos, enfim, “saíamos da tela”, éramos repreendidos, foi assim até “encontrarem a cura para o câncer (seria ótimo se existisse)”, trocar novamente de sistema.

CENÁRIO 3 – AS FABRICANTES DE ERP´S

Não adianta “tapar o sol com a peneira”, existe um MODUS OPERANDI que prevalece na quase totalidade das empresas fabricantes e/ou fornecedoras de ERP´s que versa sobre o custo dos projetos e metodologia de trabalho. Muitas empresas compram “softwares grifes” por sequer imaginarem os cenários acima e muitas empresas sequer pensam no que é implementar um ERP e compram qualquer pacote, muitas vezes com promessas de COMPLETUDE, mas na prática usam o faturamento, pagar e receber, eventualmente o fiscal e o contábil e deu. Estoques e fábrica ficam tudo por conta do pessoal fazer no bração ou sair atrás da “sopa de letrinhas” para tentarem atenuar o DESESPERO de gestar a produção e toda a correlação que ela EXIGE de ferramentas de apoio. Aquele projeto de alguns milhares de Reais se transforma num poço sem fundos de investimentos e cada vez mais, fica difícil de desistir, porque o tempo e o custo são enormes. E assim vão-se anos e anos, altos custos e retorno básico. Na maioria das vezes o orgulho do contratante é muito maior do que assumir o erro ou, para contornar esta ideia assumem que é assim mesmo e que faz parte ser desta forma. O pessoal de TI (Tecnologia da Informação) fica feliz, agora têm no curriculum a implantação de um sistema, e muitas vezes a grife do projeto fala mais alto a alguns deste grupo.

A REALIDADE REAL, NUA E CRUA

Senhores, não existe software que conserte uma fábrica e pessoas, nem pessoas incapazes de mudar, EXISTEM AÇÕES que combinadas com bons softwares podem sim mudar drasticamente cenários inadequados ou desfavoráveis para o exercício de se produzir, de se transformar algo por meio de processos produtivos. Esta combinação é parte de uma SINERGIA que pode ser construída em um ambiente de aprendizado comum, CLIENTE E FORNECEDOR trabalhando com um único e comum propósito, o de realizar melhorias que agreguem valor tanto no âmbito operacional quanto pelo uso de ferramentas de software de formas adequadas.

Com as ferramentas de software adequadas, com os ajustes operacionais, com a organização da fábrica e dos processos que a circundam é que o empresário poderá colher algum fruto da implementação de um novo ERP. Em raras ocasiões o ato de implementar um novo ERP pode ajudar a melhorar alguns processos falhos, sem que haja uma ação específica pra este fim, mas percebo que isto ainda é muito parcial e muito distante da fábrica, afinal organizar o financeiro é bem mais fácil, é como andar de bicicleta novamente depois de alguns anos, você vai “balançar” um pouco mas logo retoma o equilíbrio. No administrativo sim, mas na fábrica o buraco é muito mais embaixo, os desafios são outros e com absoluta certeza as coisas não irão acontecer por pura consequência de se implementar um novo software e sua rotina de trabalho.

Sim, o sistema de gestão, o SOFTWARE tem que ser bom, mas a fábrica precisa estar alinhada, os processos precisam estar alinhados, as pessoas em seus afazeres precisam estar alinhadas, deve ser claro e crível onde começa e onde termina a participação de cada um. Temos que eliminar redundâncias de trabalho, temos que fazer as “coisas fluírem” no processo, seja a emissão de uma nota fiscal, a separação do material para produzir, a OF tem que chegar à fábrica no tempo certo, na sequencia correta, enfim, implementar um sistema é SOMAR AÇÕES e ATITUDES de forma orquestrada e ter um conhecimento real das necessidades da empresa.

A INTEGRUM adotou esta postura a pouco mais de três anos, teve destreza de realizar alguns projetos de sucesso, em outros encontramos barreiras internas as quais não soubemos lidar, venceram as correntes do “lado negro da força”, que existem em todos os níveis hierárquicos das corporações empresariais. Avalie se sua empresa equilibra estes lados DA FORÇA de forma adequada e entenda, a troca do ERP é uma OPORTUNIDADE ÚNICA DE EVOLUÇÃO, rápida e eficazmente, mas isto só irá ocorrer se o seu fornecedor tiver esta visão de parceria e o DESEJO PROFUNDO DE FAZER A DIFERENÇA na vida e no sucesso de sua Indústria, assim como faz a INTEGRUM.

O ERP Integrum é completo em uma base única de dados e inteligência, sem redundâncias ou retrabalhos. LICENCIADO SEMPRE PARA TODAS AS ÁREAS DO NEGÓCIO, resultando em economicidade e transparência comercial. Com o método Integrum de negócio, simplesmente entregamos dividendos e não custos em cada novo Cliente. Resultados imediatos e retorno ao caixa, não há precedentes no mercado de software ERP no Brasil. É fato, Clientes que implantam nosso ERP, complementados pelos serviços de alto valor agregado deste processo, readéquam sua estrutura operacional, corrigem problemas na formação dos preços de venda e estoques, ajustam margens de ganhos e tudo de forma muito completa e segura, simples e objetivamente.

Mais detalhes em nosso site.

Pedro Moacir Joazeiro

Sobre Pedro Moacir Joazeiro

Pedro é um empreendedor que traz consigo uma paixão genuína pela indústria desde os primeiros dias de sua carreira. Sua formação em eletrônica pela Fundação Liberato, em 1989, serviu como base para uma jornada marcada pelo espírito empreendedor e pela busca incessante por inovação. Após uma breve experiência no regime CLT, aos 23 anos, ele fundou sua primeira empresa. Foi durante sua participação em um projeto de controle de produção em tempo real para uma grande calçadista gaúcha, iniciado em 1990, que Pedro teve sua epifania. Ele viu além da simples coleta de dados e enxergou a oportunidade de transformar esse processo em um produto de software revolucionário. Com sua visão clara e determinação incansável, Pedro liderou a criação de uma série de módulos de PCP para diversos setores industriais, culminando no desenvolvimento do poderoso ERP Integrum ERP, do qual é o principal definidor nos dias de hoje. Apesar de não possuir mestrados ou titulações, Pedro compensa isso com sua habilidade inata de empreender e liderar. Sua jornada é marcada por sua capacidade de reunir talentos e conduzi-los na realização de um sonho empreendedor. Além de liderar a equipe por trás do Integrum ERP, ele também se destaca como consultor de gestão empresarial, buscando elevar o desempenho e a cultura organizacional das empresas com as quais trabalha. Fora do ambiente corporativo, Pedro encontra prazer na cozinha e dedica parte de seu tempo a projetos sociais que visam contribuir para a comunidade. Sua filosofia de vida é simples: evoluir constantemente e fazer a diferença, seja no mundo dos negócios ou na vida das pessoas ao seu redor.